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Cidade

Elevação dos casos de Covid-19 volta a preocupar na R16

Levantamento do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU mostra que num curto espaço de tempo (três semanas) passamos de 48 casos ativos para 198.

Leonardo Bortolotto/Assessoria
por  Leonardo Bortolotto/Assessoria
06/11/2020 10:34 – atualizado há 3 anos
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O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU - Associação de Municípios do Alto Uruguai, monitora 34 municípios no âmbito da AMAU e da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho.

A partir dos dados repassados pelas secretarias de saúde o comitê regional realiza paralelos entre os levantamentos que ocorrem semanalmente, para verificar a evolução e estágio da epidemia a nível regional.

CASOS ATIVOS

Nos últimos levantamentos observamos uma elevação no número de casos ativos, o que nos impõe uma preocupação com relação a R16.

Verificamos que em 22/07 os gráficos apontavam 543 casos ativos, o maior indicador desde meados de março, quando surgiu o primeiro caso na região. Desta data até o dia 14/10, os gráficos apontaram uma curva decrescente, chegando em apenas 48 casos ativos, o que foi extremamente positivo.

Contudo, após essa data de 14/10, verificamos uma alteração do desenho da curva, que passou a ser ascendente a cada levantamento. Partimos de 48 casos ativos (14/10), para 198 (04/11), num curto espaço de tempo (três semanas).

O desenho da curva ganhou outra conotação e os casos começaram a surgir, sendo 48 casos (14/10), 69 (21/10), 128 (28/10) e, agora, segundo o último boletim regional, para 198 casos ativos.

Também percebemos um aumento nas taxas de ocupação das alas Covid (FHSTE/HCE), tanto para leitos clínicos e UTI. Os leitos clínicos estavam no patamar de 4,88% (26/10) e agora está em 17,07% (04/11).

Com relação aos leitos de UTI, verificamos que estavam com taxa de ocupação de 8,69% (30/10) e ascenderam para 21,74% (04/11).

AVALIAÇÃO

O Comitê avalia que ainda "estamos em pleno enfrentamento da epidemia a nível regional e não podemos relaxar. Qualquer descuido pode nos levar a cenários mais complexos, com possibilidade de retorno de bandeira vermelha, o que significa risco alto. Não vencemos a batalha. Não há espaços para a negligência, caso contrário os reflexos surgirão. Prevenir, prevenir e prevenir continua sendo a nossa principal meta.

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