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O governador eleito Eduardo Leite, revelou o nome da secretária estadual da Fazenda no fim da manhã desta quarta-feira (21) em Porto Alegre. A informação foi publicado pelo Jornal do Comércio do RS.
Pricilla Maria Santana, atual subsecretária de Relações Financeiras Intergovernamentais do Ministério da Economia, será a primeira mulher a comandar a principal pasta do governo, por ter a chave do cofre do Tesouro Estadual.
Outro detalhe da escolha é que a futura titular da Sefaz não é do Rio Grande do Sul, repetindo uma marca de parte dos nomes do primeiro mandato do tucano, principalmente aqueles ligados às finanças e à gestão.
O nome da Fazenda vem do quadro da carreira federal e participou das negociações para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF)). Pricilla é advogada e tem graduações em História e Economia.
O comandante da Sefaz que ficou mais tempo à frente da pasta, Marco Aurelio Cardoso, que saiu em agosto do cargo, é do Rio de Janeiro. Leany Lemos, que esteve à frente da Secretaria de Planejamento e depois foi a primeira mulher a dirigir o BRDE, é de Brasília.
Até agora apenas quatro nomes do novo secretariado foram anunciados e todos que já estão nos mesmos postos: Casa Civil (Artur Lemos Júnior), PGE (Eduardo Cunha da Costa), Educação (Raquel Teixeira) e Comunicação (Tânia Moreira).
Leite destacou, ao apresentar a futura secretária, que ela domina questões mais críticas da gestão financeira, pois participou da discussão do RRF, que será alvo de processo de acompanhamento.
"Ela participou do lado credor e agora vem para o lado do Estado", contrastou o futuro governador, citando a participação da escolhida nas discussões e formatação das metas do RRF.
Logo depois, ao falar pela primeira vez após o anúncio, Pricilla acenou que "somos todos do mesmo lado: do Brasil", complementando sobre a atuação no processo do regime de recuperação.
O atual secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, vai ocupar diretoria do BRDE a partir de 2023, informou o governador reeleito.
"Pedi a ele (Busatto) para estruturar no banco regional um serviço semelhante ao que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) faz para estados e municípios em consultoria e assessoria especializada", adiantou Leite, citando que "o BDRE tem potencial para avançar na mesma direção".
