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Reprodução/Youtube
Cidade

Diretor do Barão do Rio Branco esclarece fechamento da escola e faculdade em Erechim

Três instituições de ensino de Erechim vão absorver quase que a totalidade dos estudantes do Barão e FAE, a exceção de alunos de cursos exclusivos.

Redação
por  Redação
03/02/2020 15:07 – atualizado há 3 anos
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O diretor do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco e da Faculdade Anglicana de Erechim, Reginaldo Bolis, concedeu entrevista hoje(3) para a Rádio Web Voz Erechim e o Auonline, sobre o encerramento das atividades da instituição de 91 anos em Erechim, segundo nota publicada na última semana. Reginaldo Bolis confirmou que a dívida da instituição chega a R$ 25 milhões. Desse total, R$ 15 milhões é com o governo federal, contraídas após a perda da filantropia a partir de 2012.

Quando assumiu há cerca de um ano e meio, a situação financeira da instituição já era grave e foi amenizada com empréstimos, a maioria avalizados por ele próprio em instituições bancárias da cidade. A Legião da Cruz, mantenedora da instituição, foi fechando as escolas em outras cidade nos últimos anos, buscando equilibrar a receita e despesa, o que não foi suficiente.

Em Bagé, onde a escola da Legião da Cruz atuava há 105 anos, também paralisou as atividades, assim como em Tapejara e Barão de Cotegipe. As rescisões e ações trabalhistas somam atualmente R$ 10 milhões, que somados as dívidas com encargos sociais e multas do governo federal, chega ao total da dívida de R$ 25 milhões. A Legião da Cruz tem como patrimônio, um apartamento, que é usado por um dos diretores. O prédio e todas as dependências onde funciona a FAE e o Barão do Rio Branco, pertence a Igreja Anglicana.

A instituição estava vendida para um grupo vizinho a Erechim, que somente no final do mês passado, comunicou a desistência.

"Estava tudo certo, a negociação estava sacramentada, inclusive com contrato de sigilo das negociações já assinado, quando veio o banho de água fria, a comunicação da desistência,", disse Reginaldo Bolis. 

Não fosse essa negociação praticamente concluída, o fechamento teria ocorrido antes da abertura de matrículas, explicou o diretor.

Reginaldo Bolis garante que os mais de 800 estudantes, do ensino infantil ao superior, já matriculados, serão alocados para outras três instituições na cidade. Quem pagou matrícula e a primeira mensalidade, nada terá que pagar no primeiro mês na nova escola.

Nesta segunda-feira(3), iniciaram as reuniões com os pais e estudantes, para discutir o encaminhamento de todos e esclarecer a situação da instituição, que paralisou as atividades.

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