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Cidade

Depois de quatro dias, Bombeiros ainda esperam encontrar pessoas com vida em Petrópolis

Na tarde desta quinta-feira (17), voltou a chover no município, que há quatro dias foi castigado pela pior tempestade dos últimos 90 anos

Agência Brasil
por  Agência Brasil
17/02/2022 20:36 – atualizado há 2 anos
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Após quatro dias de buscas em Petrópolis, o Corpo de Bombeiros acredita ainda ser possível resgatar vítimas com vida da lama. Durante a madrugada desta sexta-feira (18), sirenes no Morro da Oficina – um dos locais mais devastados pela tempestade que causou deslizamentos e destruiu a cidade – voltaram a tocar.

O número de mortos chegou a 130 até o final da manhã desta sexta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), são 79 mulheres e 41 homens. Desses, 21 são menores de idade. Ao todo, 70 corpos foram identificados, e outros 64 liberados. 

Segundo a Polícia Civil, foram feitos 218 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.

O IML recebeu ainda partes de outros dois corpos – nesse caso, não é possível identificar se são de homem ou de mulher, razão pela pela será preciso fazer coleta de material genético de parentes.

Até esta quinta-feira (17), o IML tinha apenas um caminhão frigorífico para armazenar os corpos. Nesta sexta, com o reforço da infraestrutura, o órgão passou a contar com dois caminhões e dois contêineres frigoríficos.

Na tarde desta quinta-feira (17), voltou a chover no município, que há dois dias foi castigado pela pior tempestade dos últimos 90 anos. A Defesa Civil acionou sirenes em 14 localidades e emitiu alerta de mobilização para evacuação de moradores das áreas de risco do Quitandinha.

As ruas voltaram a ficar alagadas em alguns pontos, como no bairro Alto da Serra. Ainda há previsão de chuva até sábado (19).

As autoridades também continuam em alerta para riscos de novos deslizamentos. A rua Nova, na comunidade 24 de Maio, e a Vila Manoel Correa, na rua Teresa, foram interditadas. A Defesa Civil realizou a evacuação das áreas.

Tânia Rego/Agência Brasil

"De acordo com a análise de geólogos da Defesa Civil, a situação requer a ação de caráter preventivo, tendo em vista as grandes dimensões do bloco rochoso existente na região, que está localizado a montante da Rua Nova, em meia encosta", informou por meio de nota.

As pessoas desalojadas foram encaminhadas para a Escola das Comunidades Santo Antônio, já que a estrutura para acolhimento da população que funcionava no bairro teve que ser desmobilizada por conta do risco no momento.

A orientação é para que a população busque locais seguros, como os pontos de apoio. De acordo com a Defesa Civil, estas estruturas estão ativas nas escolas Marcelo Alencar, na avenida Amaral Peixoto; Chiquinha Rolla, na rua Campos – n° 1; e Escola Paroquial Bom Jesus, rua Dr. Thouzet, n° 820.

Cerca de 500 bombeiros atuam nas buscas por vítimas em Petrópolis, com a ajuda de cães farejadores, viaturas do tipo 4x4 e botes, além de aeronaves das forças de segurança do Estado.

*Matéria atualizada as 14h48

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