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Segurança

Depois de quase seis meses presos, Ronaldinho e Assis desembarcam no Rio de Janeiro

Ex-jogador e empresário ficaram quase seis meses detidos em Assunção.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
25/08/2020 22:05 – atualizado há 3 anos
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Após ficar quase seis meses preso no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira. Ele cruzou o saguão de desembarque protegido por seguranças e não deu declarações.

Algumas pessoas seguiram o astro e disseram palavras de apoio ao ex-jogador. Detido junto com o irmão e empresário Roberto de Assis Moreira ao tentar entrar no país vizinho com documento falso, Ronaldinho foi bem recebido pelos fãs no retorno ao Brasil. Um deles afirmou que "seu lugar é aqui, não no Paraguai".

Norberto Duarte / AFP

Ronaldinho e o irmão Roberto Assis Moreira foram liberados da prisão domiciliar a que estavam submetidos no Paraguai na segunda-feira. Ao todo, eles ficaram 171 dias presos em Assunção, desde 6 de março, dois dias após entraram no Paraguai com passaportes falsos.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público para que fossem colocados em liberdade. Eles irão pagar uma multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. E Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa.

Ronaldinho havia desembarcado em Assunção ao lado do irmão no dia 4 de março para participar da inauguração de um cassino e uma ação social que utilizava a sua imagem. Esse projeto era liderado pela empresária Dália López, que chegou a recepcioná-los no aeroporto e agora está foragida da Justiça.

Na noite do dia da chegada de ambos ao país, a polícia do Paraguai foi ao quarto do hotel onde eles estavam para investigar a acusação de que portavam documentos falsos. Ele prestaram depoimentos no dia seguinte e chegaram a admitir terem cometido um crime. Inicialmente, seriam liberados da acusação e voltariam ao Brasil, mas uma reviravolta judicial os levou para a prisão no dia 6.

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