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Cidade

Cuidado: saiba como espantar o frio com segurança

Professor do curso de Segurança do Trabalho do Senac Santa Maria, Rosito Zepenfeld Borges, dá orientações a respeito do assunto para que acidentes sejam prevenidos e a segurança esteja sempre em primeiro lugar

Assessoria
por  Assessoria
07/07/2020 10:06 – atualizado há 3 anos
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Com a chegada do frio, muitas pessoas arriscam a vida na tentativa de se aquecer por meios nada seguros. Neste final de semana, pessoas se feriram gravemente com a improvisação de um aquecedor feito com latas de cerveja e álcool. O bombeiro civil, engenheiro de Segurança do Trabalho e professor do curso de Segurança do Trabalho do Senac Santa Maria, Rosito Zepenfeld Borges, dá orientações a respeito do assunto para que acidentes sejam prevenidos e a segurança esteja sempre em primeiro lugar.

Divulgação SENAC

Conforme o especialista, muitas pessoas acabam utilizando equipamentos improvisados, construídos sem especificações técnicas e, consequentemente, sem condições mínimas de segurança. “Podemos incluir nessas práticas o uso de recipientes abertos (geralmente latas) com álcool ou outro tipo de combustível líquido e a queima de carvão vegetal em ambiente fechado. Realmente representam um alto risco, tanto de incêndios e explosões, quanto de queimaduras e também de asfixia”, alerta. Confira as dicas do professor e bombeiro:

  • Aquecedores domésticos e estufas não devem ficar ligados por um longo período, como a noite toda. Por questões de segurança, não é recomendado. O ideal é ligar pelo menos meia hora antes de dormir e, na hora que for dormir, desligá-lo. Um dos motivos é que a combustão pode consumir oxigênio do ambiente, caso não haja uma ventilação adequada, esse procedimento pode levar a uma situação perigosa. Outra questão está relacionada com a possibilidade de contato do aquecedor com cobertas ou outros materiais combustíveis existentes no quarto dando início a um incêndio e promovendo queimaduras.
  • A população deve cuidados com fogões à lenha e lareiras tais como:
  • Faça a manutenção e limpeza, pois a fuligem acumulada pode ajudar a propagar as chamas, bem como as brasas;
  • Evite o acúmulo de lenha próximo aos fogões e lareiras (é uma prática muito comum acumular lenha para secá-la). A lenha seca pode entrar em combustão e gerar um princípio de incêndio;
  • Utilize telas em frente às lareiras para evitar a projeção de fagulhas;
  • Não é recomendado que fogões à lenha e lareiras sejam instalados em pisos de madeira, devido a possibilidade de combustão;
  • Mantenha afastado dos fogões e lareiras materiais combustíveis como cadeiras plásticas, cortinas, tapetes, entre outros;
  • Não utilize fogões à lenha e lareiras para secar roupas e calçados em dias úmidos. Roupas e calçados são feitos de materiais combustíveis e podem propagar chamas.
  • Tenha cuidado ao escolher a madeira para usar em fogões à lenha e lareiras, pois algumas madeiras tratadas podem possuir componentes tóxicos que, ao serem queimados, podem contaminar o ambiente. Deve-se dar preferência a madeiras de reflorestamento com a finalidade de serem usadas como lenha. Podemos encontrar facilmente esse tipo de madeira em estabelecimentos comerciais.

O especialista finaliza com alerta sobre o uso tanto do álcool em gel quanto do álcool líquido utilizado para assepsia nos tempos de pandemia. “São produtos inflamáveis (álcool na realidade é um grupo de substâncias orgânicas, nas quais o etanol é mais comumente utilizado para essa finalidade). Relatos de queimaduras e princípios de incêndio tem se tornado frequentes.

Em algumas formulações, a chama produzida pelo etanol é incolor, o que o torna mais perigoso ainda. Então recomenda-se o cuidado na manipulação desse produto, principalmente próximo a fontes de calor, como as existentes na cozinha, por exemplo. O mesmo vale para os tecidos umedecidos em etanol utilizado para a limpeza de utensílios e ambientes”, explica Rosito Zepenfeld Borges.

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