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ClicRDC/Arquivo Pessoal
Cidade

Cruzes são instaladas em Chapecó em solidariedade as famílias das vítimas de Covid-19

Segundo o Padre Edivandro Frare, a ação trata-se de um gesto de solidariedade com as famílias das vítimas de Covid-19.

ClicRDC
por  ClicRDC
11/08/2020 15:09 – atualizado há 3 anos
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Cem cruzes instaladas em frente a Pastoral Nordeste chamam a atenção de quem passa pela rua 14 de Agosto, no bairro Passo dos Fortes, em Chapecó (SC). Feitas de madeira, com uma faixa preta, os símbolos foram colocados no local, na noite da última sexta-feira (7), quando o Brasil chegou a marca de 100 mil mortes por coronavírus. Junto com as cruzes há uma faixa que diz “100 mil vidas importam“. Segundo o Padre Edivandro Frare, a ação trata-se de um gesto de solidariedade com as famílias das vítimas de Covid-19.

O Padre explicou ainda que a intenção também é manifestar que a igreja está solidária à situação. A iniciativa foi da equipe da Paróquia Santo Antônio, região da Pastoral Nordeste. O gesto coletivo foi realizado na noite de sexta-feira, quando pessoas que participaram do ato também realizaram orações no local.

No dia que foi decidido realizar a ação, o sacerdote explicou que o grupo pensou o que significava as mortes e quanto o número impactava. Com a ação, a equipe tinha três objetivos.

“É um gesto de solidariedade, com esse gesto queríamos dizer às famílias, ‘vocês não estão sozinhas, nós estamos com vocês’, então, em primeiro lugar, é um gesto de solidariedade. Em segundo lugar é uma manifestação de alerta, as pessoas quando passam por aqui veem essas cruzes, com isso nós esperamos que elas se sintam impactadas e provoque a reflexão do cuidado. De cuidar-se conforme recomendam os órgãos de saúde, uso de máscara, álcool gel, distanciamento. É preciso ter uma corresponsabilidade coletiva, social, diante desta situação. Em terceiro lugar, nós fizemos isso como uma forma de denúncia. Por que? Porque vemos uma fraqueza de reação dos órgãos instituídos. A sociedade não percebe uma reação tanto nos órgãos federal, estadual e municipal. Então, é uma denúncia, pois a responsabilidade destas 100 mil mortes são, sim, dos governos que não produziram uma política eficiente”, destacou o sacerdote.
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