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Segurança

Criminosos do RS tinham vida de luxo em SC

Quadrilha gaúcha que ostentava vida de luxo na Grande Florianópolis tem R$ 17 milhões em bens apreendidos.

G1/SC
por  G1/SC
07/04/2022 03:16 – atualizado há 1 ano
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A Polícia Civil bloqueou R$ 17 milhões em bens de um grupo criminoso que ostentava uma vida de luxo com carros importados, sítio e coberturas em praias da Grande Florianópolis. A quadrilha, que atuava anteriormente no estado gaúcho, usa “laranjas” (pessoas que emprestam seus dados para movimentação de dinheiro ilegal) para lavar o dinheiro adquirido com o tráfico de drogas, segundo a polícia.

A ação fez parte da segunda fase da operação Meu Nome não é Johnny, deflagrada nesta quarta-feira (6). Duas pessoas foram presas, segundo o delegado Jeferson Prado Costa, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Os bens estavam espalhados em Palhoça e Florianópolis.

Divulgação/Polícia Civil/SC

Na lista, havia um apartamento duplex, um prédio com oito apartamentos e quatro coberturas; um terreno na Lagoa da Conceição; quatro salas comerciais e 18 apartamentos no bairro Ingleses; uma casa com piscina, hidromassagem e sauna; veículos SUV; uma moto, caminhonetes e carros importados.

“A investigação começou a partir da apreensão de grande quantia de dinheiro em espécie”, comentou o delegado.

Grupo do RS

A polícia apontou que o grupo criminoso saiu de Viamão, no Rio Grande do Sul, e se fixou em Santa Catarina, passando a transportar valores em espécie para investir os recursos, provenientes de atividade criminosa, no Estado.

O histórico criminal de integrantes do grupo, conforme a apuração policial, envolve tráfico de drogas, homicídio, ameaça de testemunhas e resgate de presos em hospital.

Segundo o delegado, um dos suspeitos teria participado de uma ação, que resultou em tiroteio, em uma unidade hospitalar de Porto Alegre, em 2015.

Investigação

Na primeira fase da operação, deflagrada em novembro de 2021, foram apreendidos veículos e uma arma de fogo, que estava com a esposa do líder da organização criminosa.

A investigação, no entanto, começou em 2020, com a apreensão de grande quantidade de dinheiro em espécie, que estava sendo transportada para o líder da organização criminosa, em Palhoça.

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