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Segurança

Controladora de voo da tragédia da Chapecoense é presa no Mato Grosso do Sul

Comissária boliviana Celia Castedo Monasterio era a responsável por autorizar os planos de voo das aeronaves.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
24/09/2021 09:49 – atualizado há 2 anos
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Investigada por envolvimento na tragédia com o avião que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, a comissária boliviana Celia Castedo Monasterio foi presa pela Polícia Federal, nesta quinta-feira, no Mato Grosso do Sul. Ela era a responsável por autorizar os planos de voo das aeronaves que saíam do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Celia Castedo Monasterio – Foto: TV Morena/Arquivo

Considerada foragida pela justiça boliviana desde 2016, ano em que aconteceu o acidente, Celia vivia em Corumbá e será extraditada por determinação de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal. Ela é acusada de atentado contra a segurança do espaço aéreo e vivia em condição de refugiada no Mato Grosso do Sul, alegando perseguição em seu país natal.

O voo que transportava a delegação da Chapecoense, além de dirigentes e jornalistas que iam cobrir o evento, caiu próximo ao aeroporto de Medellín, em Rionegro, em 29 de novembro de 2016. 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviveram. A equipe catarinense disputaria a final da Copa Sul-Americana, com o Atlético Nacional, sua melhor campanha no futebol na história.

Raul Arboleda / AFP / CP

Operado pela LaMia, o voo deixou Santa Cruz de la Sierra com níveis de combustível abaixo dos recomendados para qualquer viagem área, que devem prever imprevistos que gerem maior consumo. As investigações sobre os motivos e os culpados da queda demoraram meses, mas desde o início já se suspeitava fortemente de falta de combustível.

A defesa de Celia Monasterio promete tomar medidas para que a sua cliente siga protegida e mantenha sua residência no Brasil. Ela ainda aguarda, em Corumbá, os trâmites da Polícia Federal para ser transportada de volta à Bolívia.


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