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Economia

Construção civil lidera reação dos empregos com carteira assinada no Rio Grande do Sul

A construção civil gerou quase 2,1 mil postos no intervalo de julho e agosto.

O Sul
por  O Sul
06/10/2020 05:36 – atualizado há 3 anos
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Após a pandemia provocar demissões em massa, o Rio Grande do Sul ensaia retomada gradual na geração de empregos. Em julho e agosto, a economia gaúcha abriu 9,1 mil vagas formais. O desempenho positivo ocorreu após a destruição, entre março e junho, de 134,1 mil postos com carteira assinada. Ou seja, até o momento, o Estado recuperou parcela de 6,8% dos empregos fechados na crise do coronavírus.

Em termos percentuais, a construção é o setor que está à frente na tentativa de reação. Depois de perder 5,8 mil vagas entre março e junho, o segmento gerou quase 2,1 mil postos no intervalo de julho e agosto. Ou seja, as empresas do ramo retomaram 35,9% dos empregos cortados na pandemia.

Foram consultados os dados no Novo Caged, o cadastro do Ministério da Economia que contempla o mercado formal. Os números correspondem ao saldo de vagas. Esse indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

No caso da construção, o saldo positivo de quase 2,1 mil vagas decorreu de 11,9 mil admissões e 9,8 mil cortes. O alívio após a fase inicial da pandemia está relacionado a uma combinação de fatores.

Depois da construção, a indústria aparece com o maior percentual de vagas retomadas. Em julho e agosto, as fábricas do Estado abriram 7,3 mil postos formais. A marca corresponde a 16,9% dos quase 43,2 mil empregos destruídos nos quatro meses anteriores. Na indústria, o ramo com melhor saldo em julho e agosto foi o de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (2,6 mil), seguido pelo de alimentos (1,7 mil).

Respiro

O comércio é outro setor que começa a respirar após os solavancos. De julho a agosto, abriu 2,2 mil novos empregos no Rio Grande do Sul. O saldo equivale a 6,6% do total de postos perdidos nos meses anteriores de coronavírus.

Já o setor de serviços, motor da economia, ainda patina no mercado de trabalho. É o único dos grandes segmentos que permanece no vermelho. De março a junho, perdeu 44,1 mil vagas. Em julho e agosto, foram mais 2,8 mil postos.

O desempenho de serviços tem sido freado pelas dificuldades em ramos como o de alimentação e alojamento. Nessa atividade, que contempla hotéis e restaurantes, a perda chegou a 21,4 mil vagas com carteira entre março e agosto.

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