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Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados
Educação

Com algumas alterações, Senado aprova regulamentação do Fundeb

Como foram feitas alterações em relação ao último texto aprovado na Câmara, ele volta para análise dos deputados.

Agencia Brasil
por  Agencia Brasil
15/12/2020 20:55 – atualizado há 3 anos
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O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a regulamentação do novo Fundo deManutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorizaçãodos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundeb foi estabelecidopela Emenda Constitucional nº 108/20 promulgada em agosto, masdepende de regulamentação. Como foram feitas alterações emrelação ao último texto aprovado na Câmara, ele volta paraanálise dos deputados.

O relator do projeto de lei (PL) no Senado, Izalci Lucas(PSDB-DF), atendeu os apelos dos colegas e retirou alteraçõespolêmicas feitas pela Câmara. “[O relatório] preserva osrecursos para a escola pública. A Câmara fez alguns destaquesdistorcendo um pouco, inclusive colocando [o fundo] para pagamento defolha, inclusive de terceirizados, das escolas púbicas ecomunitárias. Isso estamos retirando e voltando com o textooriginal”, disse em plenário.

A Câmara dos Deputados incluiu, por meio de emenda de destaque, apossibilidade de destinação de 10% dos recursos do Fundeb parainstituições filantrópicas comunitárias, confessionais e paraeducação profissionalizante, inclusive promovida por entidades doSistema S. Izalci retirou também esse trecho. “O Sistema S podefazer convênio com estado e município do mesmo jeito, mas não comrecursos do Fundeb”, disse o relator.

Repercussão

Os dias que se seguiram após a aprovação do texto naCâmara foram de críticas à mudança feita na Casa.Vários senadores se queixaram do trecho aprovado que reserva partedos recursos para escolas privadas. Cid Gomes (PDT-CE), Maria doCarmo Alves (DEM-SE) e Paulo Paim (PT-RS) foram alguns dos críticosda mudança no texto.

“O caminho é aprovar o Fundeb sem as privatizações que vieramda Câmara. Fundeb é dinheiro público e deve ser destinado para osque mais precisam”, afirmou Paim. Durante a sessão, EsperidiãoAmin (PP-SC) afirmou que não aprovaria o texto como saiu da Câmarae fez um apelo ao relator do projeto no Senado. “O texto que veioda Câmara eu não posso aprovar, mas espero que o senador Izalcireduza os danos e devolva ao ensino pública os meios que lhe faltame que o novo Fundeb deverá oportunizar”.

O relator defendeu o texto inicial e foi acompanhado pelo Senado.Segundo Izalci, o seu relatório foi fechado com a concordância daautora do projeto, a deputada Professora Dorinha (DEM-TO), e dorelator do texto na Câmara, Felipe Rigoni (PSB-ES).



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