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Divulgação Emater/RS-Ascar
Agro

Chuvas beneficiam lavouras de soja que persistem com expectativa de diminuição da projeção inicial de produção

Na maior parte do Estado, as chuvas do último final de semana (04 a 06/02) ocorreram entre as fases de maior importância para definição da produtividade

Assessoria/Emater
por  Assessoria/Emater
10/02/2022 20:42 – atualizado há 1 ano
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A cultura da soja apresenta 42% da área cultivada em floração e 35% em enchimento de grãos. E na maior parte do Estado, as chuvas do último final de semana (04 a 06/02) ocorreram entre as fases de maior importância para definição da produtividade. No entanto, ainda persiste a expectativa de diminuição de 45% na projeção inicial. As lavouras em maturação totalizam 3% enquanto 20% ainda está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. E uma pequena parcela, ainda sem expressão estatística, foi colhida.

De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (10/02) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr), o porte predominante das lavouras varia de baixo a médio, com fechamento apenas parcial das entrelinhas. Nas cultivares com hábito de crescimento indeterminado percebeu-se aumento no porte, mesmo após o início do período de floração. Após as precipitações, em lavouras de melhor potencial foram realizadas adubações foliares com cálcio, boro e substâncias orgânicas, visando minimizar os efeitos da falta de umidade e temperaturas elevadas e estimular o crescimento e maior fixação de flores.

As lavouras situadas em áreas de solos arenosos, profundidade reduzida ou com topografia mais acidentada, sofreram maior estresse, e apresentam amarelamento e queda de folhas, denotando prejuízos mais expressivos, sobretudo nas cultivares de ciclo precoce que estão em plena fase de enchimento dos grãos e maturação.

MILHO

A repetição de chuvas em duas semanas subsequentes, em grande parte do Estado, manteve o teor de umidade nos solos e permitiu a intensificação da semeadura de milho em sucessão às lavouras de fumo ou em safrinha. A colheita avançou para 48% da área cultivada e a expectativa de redução de produtividade é de 53%, em relação a inicialmente estimada. Outros 21% da área estão em fase de maturação, 15% em enchimento de grãos, 9% em floração e 7% ainda em enchimento de grãos e desenvolvimento vegetativo.

MILHO SILAGEM

A área de cultivo do milho silagem no Estado foi 65% colhida e a redução de produtividade é de 56%, em relação a estimativa inicial. Além da redução na quantidade produzida há redução na qualidade do material ensilado, obtido de plantas mais secas, fibrosas e com proporção de grãos abaixo da ideal.

ARROZ

As condições de tempo aceleraram o ciclo da cultura do arroz em comparação com a safra anterior. Durante a semana iniciou a colheita na região mais a Oeste do Estado. O índice colhido aproxima-se de 1% e cerca de 10% dos cultivos estão maduros, 27% em enchimento de grãos, 43% em floração e 19% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

FEIJÃO 1ª SAFRA

A colheita do feijão primeira safra alcançou 55% da área cultivada no Estado e 8% está em maturação. As fases da floração e enchimento de grãos somam 13% e as lavouras restantes estão em desenvolvimento vegetativo.

OLERÍCOLAS

Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira com o Uruguai, ventos fortes provocaram problemas no fornecimento de energia elétrica por até três dias em Santana do Livramento, impedindo o acionamento dos sistemas de irrigação dos olericultores. Praticamente toda a produção de folhosas do município foi perdida pela falta de água, que ocorreu justamente em dias com temperaturas muito altas. Apenas produtores com suficiente disponibilidade de recursos hídricos realizaram o replantio, sendo que os demais estão aguardando o retorno de chuvas com maiores volumes para reposição dos níveis dos reservatórios para retomada do cultivo. Em Quaraí, além do maior consumo de água para manutenção do desenvolvimento das folhosas, o calor está favorecendo o surgimento de alguns insetos-praga como tripes na alface.

FRUTÍCOLAS

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, frutíferas perenes como videira e citros apresentam morte de plantas jovens e adultas devido à estiagem. Produtores de citros realizam monitoramento e controle de ácaros e mosca-das-frutas. Continua s queda de frutos em consequência da falta de chuvas. Melão e melancia com diminuição da produção e aumento na incidência de míldio.

PREVISÃO DO TEMPO

Para a próxima semana não há previsão de chuva expressiva para a maior parte do Estado. Na quinta (10) e sexta-feira (11), a presença de ar quente e úmido manterá a elevação das temperaturas, maior variação da nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuva, fracas e isoladas, na maioria das regiões. No sábado (12) e domingo (13), o deslocamento de um sistema frontal no oceano provocará chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na metade Leste e na zona Sul. Entre a segunda (14) e terça-feira (15), o tempo permanecerá firme, com temperaturas elevadas e valores acima de 36°C em diversas regiões. Na quarta (16), a aproximação de uma área de baixa pressão a partir do Norte da Argentina e do Paraguai vai aumentar a nebulosidade e poderão ocorrer pancadas isoladas de chuva, típicas de verão e várias regiões.

Os volumes esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte do estado. Na metade Leste os valores deverão oscilar entre 15 e 35 e poderão alcançar 50 mm em algumas localidades da Zona Sul.

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