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Política

Campanha de Bolsonaro aciona MP e TSE contra pesquisas de intenção de voto

Representantes da coligação do presidente dizem que os resultados foram diferentes da escolha dos eleitores

Rádio Guaiba
por  Rádio Guaiba
05/10/2022 18:33 – atualizado há 10 meses
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A Coligação Pelo Bem do Brasil, que representa o presidente Jair Bolsonaro, ingressou com duas ações contra institutos de pesquisas eleitorais. Uma das representações ocorreu no Ministério Público Eleitoral (MPE) e a outra foi encaminhada ao corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

Na peça, os advogados da campanha de Bolsonaro alegaram que os resultados das pesquisas eleitorais foram diferentes da realidade dos votos colocados nas urnas eletrônicas por 120 milhões de brasileiros no último domingo (2).

Os partidos PL, Republicanos e Progressista, que integram a coligação, alegam que pesquisas internas já mostravam o real resultado e que a escolha dos eleitores não surpreendem a campanha, mesmo que esteja diferente do apresentado nas pesquisas de opinião. Bolsonaro teve 43% dos votos, frente a 48% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No total, o atual presidente recebeu 51 milhões de votos, frente a 57 milhões do petista. Alguns institutos apontavam uma diferença de 10 pontos percentuais entre os candidatos, quando na realidade a diferença foi de 5 pontos.

O documento encaminhado ao Ministério Público e a Justiça Eleitoral pede abertura de apuração preliminar, convocação dos responsáveis pelos institutos Genial, IPEC, Datafolha, Ipespe, FSB, PoderData, Atlas, MDA e Paraná Pesquisas para prestar esclarecimentos.

Em nota, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, entidade que representa a grande maioria das organizações do setor, afirmou “que as pesquisas de intenção de voto são diagnósticos e não projeções dos resultados apurados nas urnas” e que as pesquisas “têm papel de apresentar à sociedade um retrato do momento”.

“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência por meio da verbalização sobre o que pretende fazer”, completa a entidade.

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