Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Câmara dos Deputados aprova ampliação de acesso da população a subsídio na conta de luz

Proposta segue agora para a sanção presidencial.

Jornal da Câmara/Redação
por  Jornal da Câmara/Redação
19/08/2021 19:43 – atualizado há 2 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, um projeto que amplia o acesso da população de baixa renda ao programa Tarifa Social, que concede descontos escalonados na conta de luz. A proposta segue agora para a sanção presidencial. O projeto já tinha passado pela Casa, mas teve de voltar, para uma segunda análise, depois de ser alterado no Senado. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo.

Pelo texto, as distribuidoras de energia poderão inscrever consumidores no programa de forma automática. Atualmente, essa atribuição pertence apenas ao Ministério da Cidadania e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, para obter o subsídio, os beneficiários terão de procurar as prefeituras e as empresas, além de provar estarem enquadrados nos critérios do programa, definidos em lei.

“É um dos projetos mais importantes deste ano. Vai atender milhões de pessoas quando a inflação galopa e falta comida”, afirmou o relator do projeto na Câmara, o deputado Leo Moraes (Podemos-RO).

No Senado, o relator, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), incluiu no parecer que a lei deve entrar em vigor 120 dias após a sanção. Terão direito ao desconto cerca de 11 milhões de famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) dos programas sociais do governo com renda per capita igual ou menor a meio salário mínimo.

Neste ano, o programa vai ter custo estimado em R$ 3,6 bilhões, valor que é embutido na conta de luz de todos os consumidores. Em média, cada família consome 126 quilowatts-hora (kWh) mensais e recebe um desconto de R$ 24. A Aneel estima que há subnotificação e que quase 17 milhões de famílias estejam aptas ao subsídio.

Na Câmara, o relator rejeitou uma alteração do Senado para estender o benefício àqueles que vivem em empreendimentos habitacionais de interesse social e dos programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela, com renda entre 1 e 1,5 salário mínimo. A oposição tentou, por meio de destaque, manter essa ampliação, mas acabou derrotada.

O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de consumidores de baixa renda – de 65% para os primeiros 30 kWh consumidos; 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; e zero a partir de 221 kWh. Indígenas e quilombolas recebem 100% de desconto caso consumam até 50 kWh; 40% entre 51 kWh e 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh, e zero a partir de 221 kWh.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE