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Pela primeira vez em 20 anos, o país que mais produz atletas para o futsal não contará com o maior jogador da modalidade. Neste sábado, a seleção entra em quadra contra a Colômbia, em Carlos Barbosa, às 16h, abrindo as Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial da Lituânia, em setembro, sem poder contar Falcão, que se aposentou em 2016 após a eliminação precoce da Seleção Brasileira para o Irã, nos pênaltis, na Copa do Mundo de 2016.
Para o início da nova era no futsal brasileiro, o técnico Marquinhos Xavier, antigo comandante da ACBF, convocou os melhores atletas disponíveis – exceto o pivô Ferrão, do Barcelona-ESP, que se recupera de uma lesão no tendão de aquiles e o ala Bateria, do Jimbee Cartagena-ESP, que passou por cirurgia no joelho.
Assim, atletas como Marlon, Daniel Japonês e Pito, que atualmente jogam na Espanha, voltarão a pisar na quadra do Centro Municipal de Eventos Sérgio Luiz Guerra.
— A seleção está preparada. Embora, como treinador, a gente sempre ache que está faltando algum detalhe. Convocamos majoritariamente atletas que atuam na Europa e, portanto, estão com ritmo de jogo e condição física equilibrada. Iniciamos o desafio com a expectativa muito grande de primeiro obter a vaga no Mundial e depois brigar pelo título, mesmo que seja algo apenas simbólico para o momento — comenta Marquinhos Xavier.
Quarto lugar em 2012 e eliminada nas oitavas de final do último Mundial, a seleção colombiana também chega na Serra Gaúcha com o que tem de melhor. O técnico Roberto Bruno comanda a preparação da equipe desde 16 de janeiro e tem como destaques o pivô Richard Ojeda, do Toulon-FRA, e o capitão Alexander Garcés, do Sparta Praga. A Colômbia é uma das principais adversárias do Brasil a uma das vagas para o Mundial e, portanto, a estreia é um jogo crucial.
— Os nossos dois primeiros jogos vão determinar muita coisa na classificação. Temos que estar atentos, pois a Colômbia é uma grande equipe. Eles têm mais tempo para se reunir e realizar amistosos, então estão mais bem entrosados. A nossa missão vai ser se impor em casa — diz o técnico brasileiro.
