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Economia

Bovespa fecha em alta de 13,90% após ter maior queda do século; dólar encerra a R$ 4,82, novo recorde

Foi a maior queda diária desde 10 de setembro de 1998, quando a bolsa despencou 15,82%, e o mundo lidava com os efeitos da crise da Rússia. Foi a 4ª vez na história da B3 que os negócios foram paralisados duas vezes na mesma sessão.

Agência Brasil
por  Agência Brasil
13/03/2020 19:57 – atualizado há 3 anos
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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta de 13,90% nesta sexta-feira (13), após o tombo de mais de 14% da véspera, em dia de recuperação nas principais bolsas do mundo, sinalizando uma trégua após fortes perdas na semana na esteira do clima de pânico nos mercados com a pandemia de coronavírus. O dólar subiu 1%, a R$ 4,828, novo recorde nominal (sem contar a inflação). Na máxima do dia, a moeda foi a R$ 4,879. O dólar turismo está a R$ 5 na venda. Em casas de câmbio, é vendido acima desse patamar.

Nesta sexta, o Ibovespa chegou a subir 15,4% na abertura e operar perto da estabilidade por volta das 12h30. O índice, contudo, voltou a ganhou força à tarde e fechou em alta de 13,90%, e terminou cotado a 82.677 pontos, o menor patamar desde as eleições de 2018, que elegeram Jair Bolsonaro presidente.

No dia anterior, o Ibovespa tombou 14,78%, a 72.582 pontos, no patamar mais baixo desde 28 de junho de 2018 (71.766 pontos), após duas interrupções das negociações ao longo da sessão.

Foi a maior queda diária desde 10 de setembro de 1998, quando a bolsa despencou 15,82%, e o mundo lidava com os efeitos da crise da Rússia. Foi a 4ª vez na história da B3 que os negócios foram paralisados duas vezes na mesma sessão.

Perdas de quase R$ 490 bilhões em 1 dia

No ano, o principal índice da bolsa brasileira acumulou até a véspera uma queda de 37,24%. Em valor de mercado, as companhias listadas na bolsa perderam R$ 489,2 bilhões apenas na quinta-feira (12). No ano, elas já encolheram R$ 1,528 trilhão.

O catalisador para o tombo generalizado nas bolsas nesta quinta foi a decisão do presidente norte-americano Donald Trump, anunciada na noite de quarta, de proibir viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias. O tombo nos mercados só não foi maior porque o Federal Reserve de Nova York anunciou que irá injetar US$ 1,5 trilhão no sistema financeiro.

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