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Reprodução/Rede Globo
Gente

Bolsonaro exalta internet livre e lamenta que Brasil não tenha prisão perpétua

Trans abraçado pelo dr. Drauzio no Fantástico estuprou e matou menino de 9 anos

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
10/03/2020 07:32 – atualizado há 2 meses
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Na noite desta segunda-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro utilizou seu perfil no Twitter para criticar a Rede Globo, em publicação sobre reportagem exibida pelo programa Fantástico no dia 1º de março. O quadro em questão, do médico Drauzio Varella, tratava da vida de presas trans no sistema penitenciário brasileiro, sem, entretanto, mencionar os crimes cometidos pela entrevistadas.

A postagem do presidente traz a imagem de uma delas acompanhada dos dizeres: "isso a Globo não mostra: trans abraçado pelo dr. Drauzio no Fantástico estuprou menino de 9 anos".

Na rede, Bolsonaro escreveu: "Enquanto a Globo tratava um criminoso como vítima, omitia os crimes por ele praticados: estupro e assassinato de uma criança. Graças à internet livre, o povo não é mais refém de manipulações. Infelizmente a Constituição não permite prisão perpétua para crimes tão cruéis".

Em nota divulgada neste domingo (8) e lida durante o programa, Drauzio Varella esclareceu os motivos de a reportagem não mencionar os crimes praticados.

Veja a nota na íntegra:

“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz.”

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