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Política

Barroso determina que PF rastreie denúncias de fraudes em urnas eletrônicas

Bolsonaro disse ter provas de fraudes que lhe tiraram uma vitória em primeiro turno. Até hoje, porém, não apresentou qualquer evidência

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
19/06/2021 11:02 – atualizado há 7 meses
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A direção da Polícia Federal disparou ofícios a todas as 27 superintendências regionais da corporação cobrando um levantamento das denúncias de fraudes na urna eletrônica registradas desde a implantação do sistema de votação, na eleição de 1996. Os documentos foram enviados na quinta-feira (17), horas após o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmar que o presidente Jair Bolsonaro tem o "dever cívico" de apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas.

"Se o presidente da República ou qualquer pessoa tiver provas [de fraude] tem o dever cívico de entregá-la ao tribunal e estou com as portas abertas. O resto é retórica política, são palavras que o vento leva", disse Barroso. A PF justifica o pedido com base na criação da comissão especial instituída na Câmara para discutir a chamada "PEC do Voto Impresso", de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), e ainda pela 'necessidade recorrente' de consolidar os dados referentes a denúncias de fraudes eleitorais.

Sobre a eleição de 2018, Bolsonaro disse ter provas de fraudes que lhe tiraram uma vitória em primeiro turno. Até hoje, porém, não apresentou qualquer evidência. O voto impresso é uma bandeira do presidente desde os tempos de deputado. Na prática, o sistema não substituiria a urna eletrônica, mas geraria uma espécie de comprovante físico dos votos para recontagens manuais, o que representaria um custo aos cofres públicos na ordem de R$ 2,5 bilhões ao longo de dez anos.

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