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Economia

Banco Central vai ampliar base antifraude no Pix

A partir do ano que vem, sistema vai receber qualquer tipo de informação antifraude, não mais só aquelas relacionadas à transação

O Sul
por  O Sul
15/11/2022 09:23 – atualizado há 11 meses
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O consultor no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central (BC), Breno Lobo, disse que o regulador trabalha para incrementar sua base de dados como forma de prevenir fraudes no Pix, mas que as instituições precisam utilizar as informações nas suas operações.

“Ano que vem a gente vai incrementar a nossa base antifraude, vamos receber qualquer tipo de informação antifraude, não mais só aquelas relacionadas à transação. Isso vai ser implementado até o final do primeiro semestre do ano que vem”, disse no Fórum Meios de Pagamento, realizado nesta segunda-feira (14) pela Corpbusiness.

Uso dos dados

Ele destacou que, do outro lado, é importante que as instituições usem esses dados. “A gente já tem muito dado antifraude na nossa base e vai melhorar as informações, mas a gente nota que poucas instituições estão usando esses dados para o processo de abertura de contas, para usar como insumo para os motores antifraude por transação.”

Outra medida a ser tomada até o final do ano que vem é ir até a “quinta camada” da conta laranja, acrescentou o consultor. “A conta laranja recebe o Pix e rapidamente distribui para várias contas. Hoje, a devolução dos recursos só vai até a primeira conta, a original, a gente não enxerga as outras. A gente quer chegar até a quinta camada, isso aumenta a chance de recuperar os recursos de um usuário que caiu em um golpe ou foi fraudado.”

Chargeback

Lobo afirmou ainda que não há plano no BC de inserir no Pix uma opção de chargeback, ou seja, de cancelamento de compra com devolução de recurso ao cliente.

“O chargeback é muito bom para o usuário pagador, mas muito ruim para o lojista. Ele paga taxas muito altas pela existência do chargeback e há problemas inclusive de golpes no lojista por isso”, afirmou, acrescentando que, do ponto de vista do consumidor, a ideia é trabalhar na melhoria dos mecanismos de segurança.

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