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Cidade

Aumento dos casos de Covid-19 coloca região da AMAU em alerta

Pela Plataforma Regional de Monitoramento, num período de 27 dias foram confirmados mais 298 casos ativos na nossa região.

Leonardo Bortolotto/Assessoria
por  Leonardo Bortolotto/Assessoria
10/11/2020 13:37 – atualizado há 3 anos
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O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU - Associação de Municípios do Alto Uruguai, monitora 34 municípios no âmbito da AMAU e da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho. A partir dos dados repassados pelas secretarias de saúde o comitê regional realiza paralelos entre os levantamentos que ocorrem semanalmente, para verificar a evolução e estágio da epidemia a nível regional. 

Casos Ativos

Nos últimos levantamentos observamos uma elevação no número de casos ativos, o que nos coloca em situação de alerta, mesmo que o Sistema de Distanciamento Controlado tenha deliberado bandeira amarela para a R16 – baixo risco. É importante ressaltar que o modelo do Estado observa 11 indicadores da região, macrorregião e estado, entre eles taxa de ocupação de leitos de UTI, clínicos, número de óbitos na semana em análise, entre outros.

Um dos indicadores, dos onze avaliados, é o número de casos ativos do período de 7 dias e nesse item, ascendemos de 68 casos (14 dias) para 109 (7 dias), portanto, os dados do modelo de distanciamento captaram um aumento de 60,29% em uma semana. 

Pela Plataforma Regional de Monitoramento (PRM) os casos ascenderam de 48 casos, em 14/10, para 346, em 09/11, portanto num período de 27 dias confirmamos mais 298 casos ativos na nossa região. Nessa avaliação é que reafirmamos que a R16 está em alerta, pela constatação que a cada levantamento surge um número expressivo de casos ativos. 

De acordo com o comitê, "nossa curva ganhou contornos de elevação. Não podemos deixar de considerar que a partir do aumento dos casos ativos poderemos ter, na sequência, um aumento nas taxas de ocupação hospitalar que, por enquanto, estão em patamares aceitáveis, o que contribuiu decisivamente para a bandeira amarela.Mas essas taxas já começam a se movimentar. A taxa de ocupação dos leitos de UTI era de 13,04% e, agora, 26,09% (09/11). Por sua vez a taxa de ocupação dos leitos clínicos era de 4,88% e, agora, 29,27% (09/11)”. 

Avaliação 

A manutenção desse desenho da curva, com casos positivos em elevação, pode nos levar a outro cenário, mais delicado e complexo, e com possibilidade de troca de bandeira para um indicador de risco maior. Estamos verificando pelos indicadores uma mudança de cenário, fato que se comprova pela velocidade de contágio, evolução e incidência de novos casos. Essa situação pode ocasionar mudanças na capacidade de atendimento hospitalar.

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