Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Assembleia Legislativa aprova Lei Orçamentária Anual de 2024

A LOA é o instrumento que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um ano.

Ascom SPGG
por  Ascom SPGG
21/11/2023 22:02 – atualizado há 1 minuto
Continua depois da publicidadePublicidade

O plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, em sessão ordinária desta terça-feira (21/11), a Lei Orçamentária Anual 2024 (LOA). Foram 33 votos favoráveis e 12 contrários ao projeto, que havia sido encaminhado ao Legislativo, em setembro, pelo governador Eduardo Leite.

Ao todo, foram 33 votos favoráveis e 12 contrários ao projeto - Foto: Felipe Dalla Valle

A LOA, elaborada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) em parceria com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), é o instrumento que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um ano. Após a aprovação pelo Legislativo, a LOA 2024 segue para sanção do governador Eduardo Leite até 30 deste mês. “O governo seguiu as diretrizes orçamentárias e as determinações constitucionais, sem esquecer do equilíbrio fiscal”, destacou a titular da SPGG, Danielle Calazans.

Em 9 de novembro, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2024) foi aprovado com oito votos favoráveis e três contrários na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa. O relator do projeto e líder do governo no legislativo estadual, deputado Frederico Antunes, manifestou parecer favorável à proposta elaborada pelo Poder Executivo. O texto final aponta para um déficit de R$ 2,7 bilhões diante da receita estimada em R$ 80,348 bilhões.

Cenário econômico

Como mostra o relatório da LOA 2024, no primeiro mandato da atual gestão do executivo gaúcho (2019-2022) foram adotadas ações de austeridade no controle do gasto público. Durante o período, houve a aprovação na Assembleia Legislativa das reformas previdenciária e administrativa, além da lei do “Teto de Gastos”. O objetivo era buscar o equilíbrio das contas, com atenção à recuperação dos níveis de investimento. Nos dois últimos anos do primeiro mandato, a situação fiscal do Estado melhorou ao serem obtidos superávits nos conceitos orçamentário e primário.

O valor do déficit orçamentário de 2024 será inferior ao de 2023, que ficou em R$ 3,8 bilhões. Os motivos para o melhor resultado são a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, que limitou o pagamento das parcelas da dívida com a União; a compensação pelo governo federal de parte das perdas no segundo semestre de 2022, provenientes da PEC dos Combustíveis, de R$ 3,02 bilhões; a decisão do Plenário do STF de incluir a tarifa do sistema de transmissão de energia elétrica (TUST) e a tarifa de uso do sistema de distribuição de energia elétrica (TUSD) na base de cálculo do ICMS; e os valores em caixa recebidos pela venda da Corsan.

O déficit do orçamento de 2024, de R$ 2,686 bilhões, está diretamente vinculado à perda de arrecadação do ICMS, por conta da PEC dos Combustíveis. Para os quatro anos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), as contas apresentaram superávit de R$ 512 milhões, com receitas totais de R$ 320,154 bilhões e despesas totais de R$ 319,642 bilhões.

Investimentos

A LOA 2024 prevê mais de R$ 115 milhões para projetos relacionados à prevenção ou contingência de danos causados por desastres naturais no Rio Grande do Sul. O valor está dividido entre a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (R$ 51 milhões), que possui programas de aluguel social e de produção de ações habitacionais, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (R$ 35 milhões), o Corpo de Bombeiros (R$ 19 milhões), a Defesa Civil (R$ 5 milhões) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (R$ 5 milhões).

Para as despesas com salários e encargos sobre a folha, sem as transferências intraorçamentárias, estão previstos R$ 38,463 bilhões. As despesas com o grupo de pessoal e encargos sociais tiveram um acréscimo de 8,5% sobre as previstas para 2023.

Em relação a investimentos amplos, estão projetados R$ 515 milhões para a área de educação, R$ 122 milhões para a saúde e R$ 244 milhões para a segurança pública. Em 2024, a proposta orçamentária destina R$ 110 milhões para emendas individuais de deputados. Cada parlamentar pode indicar a destinação de R$ 2 milhões.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE