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Segurança

Assalto a banco em Criciúma é considerado o maior da história de SC

A polícia suspeita que o assalto de Criciúma teve um longo planejamento.

NSCTotal
por  NSCTotal
01/12/2020 16:12 – atualizado há 3 anos
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Com ação de pelo menos 30 criminosos, dez automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, o assalto ao Banco do Brasil em Criciúma (SC), na noite da última segunda-feira (30), já é considerado o maior do tipo na história do estado.

Os criminosos atacaram o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. "Uma ação sem precedentes", disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão. A ação durou cerca de duas horas.

"Já começamos o trabalho de investigação para afirmar que é o maior roubo em proporções em Santa Catarina", disse o delegado Anselmo Cruz, da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais). "A mobilização dos criminosos nesta madrugada é algo inédito no estado, pelo tamanho da ação." Para ele, o assalto foi "cinematográfico".

O governador Carlos Moisés (PSL) e autoridades de segurança pública concederam entrevista coletiva no fim da manhã para dar detalhes do assalto a banco em Criciúma ocorrido na madrugada desta terça-feira (1º).

Moisés lembrou que o Estado tem um histórico positivo de investigação sobre este tipo de crime, ao citar o episódio do assalto a carros-fortes no Aeroporto Quero-Quero, em Blumenau, em março de 2019. Segundo ele, cerca de 50% dos envolvidos naquele caso já foram detidos, e a expectativa é de que a investigação também chegue aos autores no episódio de Criciúma.

Moisés elogiou a atuação da PM no atendimento do caso e disse que recebeu contato do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que colocou as estruturas do governo federal à disposição para ajudar na investigação.

A Polícia Militar de Santa Catarina prendeu quatro pessoas que recolheram o dinheiro que ficou espalhado após o assalto a banco em Criciúma na madrugada desta terça-feira (01). A polícia informou que elas juntaram cerca de R$ 810 mil, quantia que foi abandonada pelos assaltantes e que ficou pelas ruas da cidade após as explosões dos cofres.

Segundo o Tenente Fiorillo da PM-SC, os quatro detidos não são naturais da cidade e até o momento ainda não se sabe se teriam ligação com o assalto. Eles seguem presos para investigação e a polícia vai tentar identificar se mais pessoas pegaram o dinheiro que foi deixado durante o assalto.

A polícia encontrou na manhã desta terça-feira (1°) 10 carros utilizados pelos criminosos que assaltaram uma agência do Banco do Brasil em Criciúma. Os veículos estavam em um milharal em Nova Veneza, cidade vizinha.

Segundo o delegado regional Vitor Bianco, os carros utilizados são de "alta potência e grande valor comercial", de marcas como Audi, Land Rover, BMW, Mitsubishi e Volkswagen.Alguns tinham placas de São Paulo, mas até a publicação desta reportagem a polícia não sabia se elas eram verdadeiras ou falsas.

Os veículos estavam próximos a um rio, mas, como ele não é navegável, o delegado não acredita que eles tenham fugido por ele. A suspeita é que eles tenham usado outros veículos para continuar a fuga.

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