O projeto “Arte pela Liberdade”, desenvolvido no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos (Pejuli) por oito apenados do regime fechado, tem como objetivo a utilização de materiais recicláveis para a confecção de bolsas artesanais.As bolsas são costuradas a mão pelos apenados, a partir de pôsteres acadêmicos sem mais utilidade, matéria-prima doada pela comunidade.O projeto, aliando sustentabilidade, trabalho prisional, ressocialização e formação profissional, busca, principalmente, a oferta de possibilidades para quem hoje cumpre pena e vislumbra a liberdade e novas perspectivas de vida no futuro.
As bolsas estão sendo vendidas na região, gerando fonte de renda para a manutenção e ampliação do projeto, bem como para os apenados e seus familiares. Os apenados também são beneficiados com remição de pena, devido ao trabalho no projeto.O diretor do Pejuli, Gabriel Marcelo Moresco, explica que “o projeto concilia importantes pautas da nossa sociedade, como sustentabilidade, reutilização de materiais que iriam poluir o meio ambiente, capacitação das pessoas privadas de liberdade e, principalmente, a efetivação e valorização da arte como motor de mudanças".