Após determinar a suspensão dos reajustes dos planos de saúde entre setembro e dezembro de 2020 por causa da pandemia, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deverá ordenar que a cobrança retroativa dos valores não reajustados seja parcelada ao longo de 2021.
Os detalhes da norma ainda estão em discussão interna, mas a agência já trata como certo que o consumidor não terá que pagar de uma vez só o aumento referente a todos os meses de 2020 em que a mensalidade permaneceu congelada.
A informação foi dada nesta terça-feira, pela assessora da Diope (Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras) da ANS, Tatiana Aranovich, durante o Summit Saúde Brasil 2020, evento promovido pelo jornal O Estado de S.Paulo.
"O que eu posso antecipar é que a ANS está discutindo algum quadro de parcelamento dessa recomposição no ano que vem. Os detalhes estão sendo discutidos, mas teremos algum parcelamento disso", afirmou ela.