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Clima

ALERTA: Ciclone se forma nas próximas horas na costa do sul do Brasil

Praticamente todo o estado tem alerta para temporais na tarde desta quarta-feira.

Metsul
por  Metsul
13/09/2023 12:09 – atualizado há 18 segundos
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Uma área de baixa pressão avançou nas últimas horas do Nordeste da Argentina e do Paraguai para o Rio Grande do Sul e reforçou a instabilidade no estado gaúcho com chuva intensa em diversas localidades, muitos raios e queda de granizo em vários municípios.

Este centro de baixa pressão vai dar origem amanhã a um ciclone sobre o Atlântico a Leste da costa gaúcha, em mar aberto. O centro de baixa pressão que vai se aprofundar sobre o Atlântico foi responsável pelas nuvens muito carregadas que se formaram sobre o Rio Grande do Sul na noite da terça-feira e durante a madrugada desta quarta, produzindo intensas precipitações com pancadas de chuva por vezes torrenciais e que trouxeram volumes elevados em curto período.

Os maiores volumes de chuva nas últimas horas se deram no Centro, no Oeste e no Sul do Rio Grande do Sul, tal como era alertado pela MetSul Meteorologia. Os acumulados desde ontem à noite passam de 100 mm em alguns pontos entre o Centro e o Sul do estado com chuva excessiva e por vezes torrencial. 

Houve ainda temporais de granizo, como em Santa Maria na noite de ontem. O número de raios no Rio Grande do Sul registrado em 24 horas até 9h de hoje foi de 232.162. 

A TRAJETÓRIA DO CICLONE 

Um centro de baixa pressão estava no final da manhã de hoje sobre a Metade Norte gaúcha. Da tarde para a noite desta quinta, a área de baixa pressão estará sobre o Atlântico junto ao Sul de Santa Catarina e o Litoral Norte gaúcho, mas não será muito profunda.

Na madrugada e manhã desta quinta, o centro de baixa se aprofunda no Oceano Atlântico a Leste do Rio Grande do Sul como um ciclone extratropical, não se trata de um ciclone intenso.

Segundo a Metsul, "a maior preocupação é chuva e não vento pelo que já caiu de água neste mês no Rio Grande do Sul e ainda o que se espera no curtíssimo prazo. A baixa pressão que dará origem ao ciclone já traz desde cedo hoje muita chuva no Rio Grande do Sul e as precipitações seguem da tarde para a noite de hoje com períodos de chuva forte a intensa, agravando ainda mais os problemas de alagamentos e inundações.

O vento se intensifica entre a tarde e a noite desta quarta. As rajadas mais fortes na segunda metade desta quarta e durante a quinta tendem a se concentrar principalmente no Sul e no Leste do Rio Grande do Sul, além do Sul catarinense. 

As rajadas, em média, devem ficar entre 50 km/h e 80 km/h, mas localmente serão superiores, especialmente na costa e na Lagoa dos Patos e áreas adjacentes, o que inclui a capital e o Sul da Grande Porto Alegre. Nas áreas mais elevadas dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e do Planalto Sul Catarinense o vento em alguns pontos pode ficar perto ou acima de 100 km/h.

A boa notícia é que quando o campo de vento do ciclone começar a adquirir maior extensão e intensidade sobre o Oceano Atlântico entre amanhã e sexta, o sistema já vai estar em rápido afastamento da área continental. Como estará mais distante e como é menos intenso que os ciclones de junho e julho, o resultado será menos vento que nos dois episódios. 

Adverte-se que, com o solo saturado de umidade pelo excesso de chuva, mesmo vento moderado já é capaz de gerar quedas de árvores em Porto Alegre e outras cidades. Como são esperadas rajadas, o risco de queda de árvores passa a ser muito alto. Não podem ser descartados ainda cortes de energia elétrica. O vento do quadrante Sul deve ainda manter o nível do Guaíba muito alto com inundações nas ilhas.

Leia a matéria completa em https://metsul.com/veja-a-traj...


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