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Agro

Agricultores familiares protestam na capital dos gaúchos

Movimento também foi ao Palácio Piratini pressionar o governo de Eduardo Leite para aprovação da PL 115/2021.

Assessoria
por  Assessoria
17/11/2021 12:22 – atualizado há 2 anos
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Agricultores familiares do Sindicato Unificado dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sutraf - Alto Uruguai), participaram nesta terça-feira, dia 16 de novembro, de uma mobilização em Porto Alegre/RS, em busca de auxílio para o setor.

Inicialmente os agricultores ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, protestando contra o fim de programas de reforma agrária, de políticas públicas e a diminuição de investimentos e recursos para produção de alimentos.

Após a ocupação do INCRA, os agricultores seguiram em marcha até o Palácio Piratini, com o objetivo de pressionar o governo de Eduardo Leite para aprovação da PL 115/2021.

De acordo com o coordenador geral do Sutraf Alto Uruguai, Alcemir Bagnara, o protesto se justifica pela dificuldade enfrentada pelos agricultores e a importância da aprovação da PL 115 que prevê crédito emergencial para a agricultura familiar, visando a produção de alimentos e o combate à fome das famílias. “ Temos enfrentados muitas dificuldades, com a pandemia, a seca e alta dos preços dos insumos agrícolas. Além disso, programas como PAA, PNAE e Pronaf tiveram redução de investimentos por parte do governo federal, o que faz com que muitas famílias para sobreviver estejam pensando em abandonar o campo, por não terem como continuar produzindo alimentos”, destacou Bagnara.

Para o coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul (Fetraf-RS), Douglas Cenci, o momento é de desafio, já que muitas famílias estão enfrentando dificuldades de sobrevivência. “O momento exige um Estado forte, que seja capaz de ajudar os agricultores familiares a continuarem produzindo alimentos. Estamos desassistidos e o governo Federal e Estadual não têm mostrado o mínimo interesse em atender as pautas da Agricultura Familiar. Precisamos de soluções efetivas e urgentes para continuarmos produzindo 70% dos produtos que alimentam a população brasileira. E somente a unidade de luta é o caminho para conseguirmos melhorias para todos e todas”, disse Cenci.

Os agricultores e agricultoras familiares foram até o Palácio Piratini em uma grande mobilização com outras categorias, sendo recebidos pelo chefe de gabinete do secretário da Casa Civil, Artur Lemos Júnior. O encontro não se mostrou favorável, com a coordenação da mobilização destacando que o governador Eduardo Leite não está ouvindo os agricultores familiares, não tendo uma política clara e efetiva para o setor.

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