A Tragédia com o avião da Chapecoense completa mais um ano. Neste domingo (29), lembramos, com saudade e dor, os quatro anos do acidente aéreo que matou 71 pessoas, que estavam no avião com a delegação do clube de Chapecó, que seguia para a Colômbia disputar a final da Copa Sul-Americana de 2016, contra o Atlético Nacional de Medelín.
A madrugada do dia 29 de novembro de 2016 jamais sairá da memória de quem é amante do futebol ou tem alguma ligação com o acidente. O que parecia ser um pesadelo, se tornou real a cada notícia divulgada pela imprensa colombiana. Entre desencontro de informações e o desespero de familiares, veio a confirmação: dos 77 tripulantes a bordo, 71 faleceram. Jogadores, diretores, jornalistas, equipe técnica, tripulação e convidados.
Os seis resgatados com vida do local do acidente foram encaminhados ao Hospital San Vicente Fundación, em Rio Negro, onde iniciaram a recuperação. Durante dias, os olhos do mundo foram focados na Chapecoense, Colômbia e cidade de Chapecó.
Dos seis sobreviventes, quatro são brasileiros. O único dos três atletas que voltou aos gramados foi o lateral-esquerdo Alan Ruschel. Na atual temporada, o número 28 da Chapecoense é o capitão do elenco que lidera a Série B do Campeonato Brasileiro. Alan é um dos jogadores de confiança do treinador Umberto Louzer. Ele busca uma renovação contratual com o Time de Condá.4
Jakson Follmann atua como Embaixador da Chape. Aos 28 anos, o ex-goleiro tornou-se exemplo de superação no dia-a-dia do clube. Atualmente, Follmann lançou um álbum próprio com músicas inéditas.
Após uma grande batalha para voltar aos gramados, Neto tornou-se superintendente de futebol da Chapecoense. Em 2020, foi um dos responsáveis por montar o elenco que busca o retorno à primeira divisão do futebol Brasileiro.
Além dos jogadores, o jornalista Rafael Henzel, que faleceu em março de 2019, vítima de um infarto.
s maiores glórias da Chapecoense em 2016 foram na Arena Condá. Neste domingo (29), em homenagem aos quatro anos do acidente aéreo, o clube eternizou um espaço no estádio de Chapecó às 71 vítimas da tragédia com o avião da Lamia.
Na parte central do setor de cadeiras cobertas, a Chapecoense pintou de verde cadeiras para simbolizar todas as pessoas que partiram no dia 29 de novembro.
No mesmo local, após a tragédia, o clube havia eternizado o acento do ex-presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro.
Após quatro anos do acidente aéreo da Chapecoense, a luta por justiça continua. Na noite de sábado (28), em Campinas (SP), o time do Verdão entrou em campo para enfrentar o Guarani com uma faixa em solidariedade aos familiares das vítimas da tragédia.
“Nunca esqueceremos! Quatro anos de saudade. Todos juntos na busca por reparações e justiça! Solidariedade aos familiares das vítimas do acidente aéreo”, dizia a faixa carregada pelos jogadores.