Acadêmicos do Curso de Agronomia da URI debatem o tratamento de sementes

O momento da semeadura é decisivo para a rentabilidade da lavoura. É na implantação da lavoura que o produtor define a maior parte do sucesso da safra e as tecnologias empregadas na semente, somada a um tratamento com produtos de ponta, é fundamental. O cenário atual do agronegócio e a situação econômica trazem muitas oportunidades, mas também desafios, e cabe aos futuros profissionais saberem como aliar teoria e prática em busca de eficiência e sustentabilidade.

Foi com esse objetivo que o professor Arisson Feranti, responsável pela disciplina de Produção e Tecnologia de Sementes do Curso de Agronomia da URI Erechim, promoveu na segunda-feira, 1º, um encontro com os acadêmicos do 8º semestre (turma 2022) por meio de atividade sobre Tratamento de Sementes Industrial (TSI), unindo teoria e prática em um conteúdo essencial para a agricultura moderna.

A iniciativa contou com a presença do engenheiro agrônomo Altemio Kunz Porto, responsável pelo desenvolvimento de mercado do SeedCare da Syngenta, que conduziu a explanação técnica sobre o TSI e as tecnologias de aplicação disponíveis no mercado. Durante o encontro, os alunos puderam compreender de forma detalhada como o tratamento de sementes contribui para a sanidade, produtividade e rentabilidade das lavouras e o quanto vale uma planta de soja, quando os alunos puderam auxiliar no cálculo, para entender mais o quanto fazer o essencial bem feito é primordial ao sucesso.

“A agricultura atual está muito avançada. O melhoramento genético, aliado ao desenvolvimento de tratamentos biológicos e fitossanitários, traz esperança de uma produção ainda maior e mais sustentável”, destacou Altemio.

Além da parte teórica, os estudantes acompanharam demonstrações práticas de como é realizado o tratamento de sementes industriais. Observaram o papel de cada ingrediente ativo no controle de fungos, pragas e doenças, os cuidados técnicos necessários e os benefícios de um processo uniforme, fator decisivo para garantir desempenho no campo, reduzir desperdícios, otimizar custos e aumentar a eficiência agronômica.

A experiência foi avaliada de forma positiva pelos estudantes, que ressaltaram a importância de vivências práticas dentro da universidade. Ela trouxe um aprendizado muito significativo, porque o tema é indispensável para a agricultura atual e faz diferença na formação dos futuros engenheiros agrônomos.

Para o professor Arisson Feranti, associar o conteúdo acadêmico às práticas de mercado fortalece a formação dos estudantes. “Quando unimos teoria e prática, ampliamos a visão dos alunos e formamos profissionais mais preparados para enfrentar os desafios da agricultura, que eu, particularmente, considero a arte de semear dedicação e colher resultados. Com a atividade, a URI reforça seu compromisso em proporcionar uma formação que vai além da sala de aula, preparando engenheiros agrônomos capazes de atuar de forma técnica, estratégica e inovadora no setor agrícola”, concluiu.