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É no mínimo curiosa a forma como a grande mídia reporta algumas questões. Durante muito tempo o Irã, em especial na pessoa de seu líder militar, atentou direta e indiretamente, financiou guerrilhas, amparou e treinou grupos paramilitares, apoiou financeiramente e com equipamentos, fez e aconteceu.
Neste longo período, enquanto achincalhado, os EUA evitaram medidas mais enérgicas para evitar desestabilizar ainda mais aquela área já tão conturbada.
Com a recente investida direta conta a Embaixada em Teerã, até por questão de dignidade uma postura enérgica tinha que ser tomada.
Agora a grande mídia, em nítida amnesia seletiva, ignora os motivos da ação Americana e vitimiza a nação agressora.
O que poderia e deveria esperar o Irã de seus atos?
Até quando, e até onde querem ir?
É aceitável que aquela teocracia, um modelo de governo obsoleto e já quase extinto, possua arsenal nuclear?
Aceitaremos que o regime dos Aiatolás ditem as regras e façam retroceder aquela região?
Outrora, em 1938, tivesse a Franca e Inglaterra adotado postura enérgica, como defendia Churchill, teriam evitados os eventos de 1939/1945, mas a politica de Chamberlain demonstrou-se um fracasso e os resultados todos sabemos.
Por mais que contem com apoio Russo, impossível aquela nação arcar com os custos de uma guerra aberta, afinal, não há como confundir apoio com financiamento.
Logo, acertada a medida enérgica dos EUA, exigido cessar imediato de hostilidades, demonstrando força e intolerância as agressões, antes que as coisas fujam do controle, e em especial, fazer cessar o programa nuclear, impedindo desvio de finalidade e risco global.
Anaximandro Zambonatto Pezzin, empresário e Advogado em Erechim RS, pos Graduacoes em Gestão Cooperativa e Direito da Empresa e do Consumidor. E-mail anaxpezzin@gmail.com
