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Saúde

81,9% dos óbitos por Covid-19 ocorrem entre idosos no Brasil, diz Fiocruz

Observatório Covid-19 da Fiocruz reforça cenário de estabilidade da pandemia no país, mas alerta para população vulnerável.

Rádio Guaiba
por  Rádio Guaiba
29/10/2021 22:07 – atualizado há 2 anos
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O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira, destaca que, apesar do cenário de estabilidade da pandemia no Brasil, os idosos ainda são os mais afetados pela doença, correspondendo a 81,9% dos óbitos e 63,3% das internações.

Segundo a publicação, a letalidade hospitalar na população acima dos 60 anos é 2,5 vezes maior do que em adultos jovens. Os últimos dados mostram que a média de idade das internações emUnidade de Terapia Intensiva (UTI) do SUS e de óbitos é de, respectivamente, 62,1; 64,2 e 71,6 anos.

Os pesquisadores da Fiocruz responsáveis pelo boletim orientam a adoção de medidas que garantam melhor qualidade do ar nos ambientes fechados e o passaporte de vacinas nos ambientes de trabalho, assim como bares, restaurantes, escolas, universidades, comércio e outros serviços.

“É preciso destacar os benefícios de proteção coletiva não só para os trabalhadores, mas para suas famílias, crianças, colegas de trabalho e a comunidade. É especialmente importante que se complete o esquema vacinal com duas doses ou dose única, dependendo do imunizante, incluindo a dose de reforço quando houver indicação, para que possamos alcançar um patamar de maior segurança, com pelo menos 80% da população protegida”, afirmam os cientistas.

O boletim também destaca que houve uma reversão do rejuvenescimento da pandemia, ocorrido principalmente no primeiro semestre de 2021 quando foi registrado um aumento das internações e mortes entre jovens adultos; os idosos voltaram a ser a população mais afetada pela Covid-19.

“O padrão atual da distribuição de casos internados e óbitos é semelhante ao período anterior ao início da vacinação. Este cenário sugere que o efeito da vacinação já é perceptível de forma homogênea na população adulta. A idade, portanto, precisa ser considerada como um aspecto de vulnerabilidade, e requer manejo clínico e vigilância diferenciados”, diz a publicação.
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