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Santa Catarina

Santa Catarina confirmou nesta sexta-feira (26) os três primeiros casos da febre do Oropouche

Doença é parecida com a dengue e tem como transmissor principal o mosquito maruim.

NSCTotal
por  NSCTotal
28/04/2024 20:14 – atualizado há 56 segundos
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Santa Catarina confirmou nesta sexta-feira (26) os três primeiros casos da febre do Oropouche, uma doença parecida com a dengue e que tem como transmissor principal o mosquito maruim. É a primeira vez que o vírus é identificado no Estado e, por isso, uma investigação será feita. Os três episódios ocorreram em Botuverá, no Vale do Itajaí.

Foto: Reprodução/Labclasspardini/ND

De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), os moradores, que têm entre 18 e 40 anos, apresentaram sintomas de dengue na primeira quinzena deste mês e procuraram atendimento médico. Como o exame mostrou não se tratar da doença, amostras de sangue foram encaminhadas a um laboratório particular, que confirmou na quinta-feira (25) a febre do Oropouche.

A prefeitura avisou ao Estado e, agora, ambos estão averiguando como validar o diagnóstico junto a um laboratório de saúde pública de referência nacional, conforme orienta o Ministério da Saúde nestas situações. Em paralelo, a Secretaria de Saúde começou uma investigação epidemiológica. O órgão vai sistematizar informações importantes de casos suspeitos e confirmados (como deslocamentos, sintomas e quadro clínico), coletar mosquitos e outras ações para fortalecer a vigilância da doença.

O que é a febre do Oropouche

Conforme o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus. A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, embora outros vetores tenham sido envolvidos na transmissão como o Culex quinquefasciatus.

Foto: Reprodução

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. 

O período de incubação do vírus em humanos pode variar entre três e oito dias após a infecção pela picada. Os sintomas duram de dois dias a uma semana, com evolução sem sequelas, diz o governo federal.

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.

O Ministério da Saúde não confirmou nenhuma morte pela doença até o momento.

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